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Empreendedorismo: por que este deve ser o seu plano A

Você já pensou no que fazer se ou quando a empresa em que atua um dia deixar de existir? Para muitos, as cartas na manga recebem letras como nome: B, C… São aqueles planos que envolvem, em muitos casos, montar o próprio negócio. Mas antes que você ligue o motor de sua ideia, imagine a seguinte situação:

Imagine que você está numa espécie de filme de ação, dirigindo um carro em alta velocidade. Você tem um objetivo traçado e vai desviando de alguns obstáculos que surgem pelo caminho. Pode ser um carro que aparece num cruzamento, aquelas pequenas barracas de flores ou mesas de café que teimam em ficar nas calçadas.

De repente, alguém se joga para dentro de seu carro pela janela do passageiro, toma a direção, muda a rota e pressiona o pedal do acelerador, pisando com força no seu pé. E uma nova fuga ou perseguição começa, algo que não estava previsto.

Esse intruso que coloca seu plano por terra é a pandemia.

Até ela chegar, era possível entender os possíveis obstáculos. Você podia esbarrar em alguma coisa, mas logo retomava o controle do veículo, dava uma parada e reiniciava a corrida. Sempre havia a possibilidade de um plano B ou C. Mas, agora, o volante está em outras mãos. Não existem mais planos.

Significa, então, que vale abandonar o carro ou fechar os olhos, prender a respiração e torcer para que esse pesadelo termine logo? Não, deixar de ser protagonista é como pular do automóvel em movimento e as consequências não são boas. A questão é como atuar nesse novo enredo e aprender com a viagem, apesar do frio na barriga que ela possa causar.

Entre a precisão e a boniteza

Por falar em frio na barriga, uma pesquisa feita em 2014 com pouco mais de mil empreeendedores norte-americanos mostrou que cerca de um terço deles acreditava que começar um novo negócio era algo mais assustador do que saltar de paraquedas. Esse levantamento, que foi feito pela Wakefield Research, reforça o que todos sabemos: empreender não é uma tarefa fácil, claro, e exige muita coragem. No entanto, vale lembrar que coragem não é a ausência de medo, mas fazer algo apesar dele.

Em tempos de pandemia, quando o medo ronda nossas vidas na forma de um novo coronavírus, quando muitas empresas ficam pelo caminho, é normal que um grande número de profissionais sonhe em começar o próprio negócio. É aquela história do sapo que pula não por boniteza, mas por precisão, numa lembrança de João Guimarães Rosa. São os tais planos B, C, D… Mas, reforço: esses planos não existem mais – ao menos como os conhecíamos. O volante não está sob nosso comando, e muito menos o acelerador (das mudanças).

O que fazer? Calma. Respire e mude o olhar. Assuma o controle daquilo que é possível: você mesmo. Entenda como você pode usar o carro a seu favor, como aproveitar cada esquina contornada, como ajudar quem também está nessa corrida maluca. Não adianta mais olhar para o retrovisor; agora, é olhar para a frente e para os lados a fim de se localizar, mesmo que momentaneamente. É você no seu controle.

E empreender é ter você no seu controle. É saber o que o move, o que o inspira, qual seu propósito. Saber para onde seu amor o guia. Esse é um passo fundamental para quem quer ou precisa inciar um negócio próprio. Mas a questão é: será que os cerca de 52 milhões de brasileiros que estavam envolvidos em alguma atividade empreendedora em 2018 tinham essa noção? Esse dado, que se refere à pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, feita em 49 países, deve ser ainda maior este ano, por ser um período de recessão. E isso reforça a preocupação: será que a falta desse autoconhecimento é a causa de tantas iniciativas terminarem precocemente? Ou é o apego a muitos planos em um mercado em que eles foram para a berlinda?

Sem amor, sobram planos e minguam negócios

Estes novos tempos colocaram em xeque muita coisa que a gente (julgava que) sabia. E que tal questionar os planos também? Eles englobam começo, meio e fim. Mas a vida sempre foi, e será, uma sucessão de mudanças sem fim. Nós é que nos enganávamos, colocando um ponto final onde o certo era ter uma vírgula. Nada termina, há sempre o passo seguinte.

Reflita: seu ciclo em uma empresa chegou ao fim ou é sua carreira que pede para dar um passo em outra direção? Esse é o olhar que devemos exercitar para não perdermos um tempo que não temos para recalcular uma rota. Tudo isso é feito em movimento, é trocar o pneu com o carro andando. Tudo é só começo e meio. Não há mais fim. Os planos, e seus conceitos em especial, devem ser questionados.

Aqui, lembro que um amigo me disse, certa vez, que temos de ser, cada um, uma espécie de MVP ambulante. Sejamos empreendedores ou colaboradores de uma empresa, esse espírito de ser um produto mínimo viável, ainda não acabado, mas que é colocado no mercado para ser testado e melhorado, deve ser o nosso guia.

Um empreendendor é aquele profissional “MVP” que vai para o mercado com o frio na barriga. Mas aquele frio que é, ao mesmo tempo, a força que vem do medo e, também, aquela sensação de prazer de quem está apaixonado – pelo que faz. Quem nunca sentiu isso diante da pessoa amada?

Assuma o controle de sua vida, apaixone-se (e deixem-se apaixonar) pelo seu propósito. Aproveite a aventura que vem com as mudanças para se conectar com outras paixões e com as dores de muitos. Doar parte de seu amor para ajudar alguém ou alguma empresa a diminuir ou acabar com seus problemas é contruir seu legado e o atalho para criar e pensar em coisas incríveis.

Se você é um empreendedor ou pretende seguir esse caminho deixe que o amor seja seu Waze. Sem paixão no que se faz e a quem se quer ajudar não há relação, não há empatia, não há troca, não há comunicação, não há criatividade. Sem esses ingredientes, torna-se impossível criar algo que vá além do que o mercado esperava, mas nem sempre tinha noção dessa necessidade. Sem amor, não existe aquele “uau!”. Não há aquela conquista. Não há como se destacar no mercado. Fica o frio na barriga do medo.

Sem amor, sobram planos, minguam negócios e você fica perdido, com outros dirigindo sua vida, freneticamente.

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