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Como transformar intraempreendedorismo em inovação?

As organizações modernas estão atuando fortemente na área da Inovação e do intraempreendedorismo como fatores de diferencial competitivo para suas atividades, já que em uma economia globalizada a concorrência e a dificuldade de alcançar novos mercados são pontos críticos para o crescimento do negócio. Mercados que há alguns anos atrás eram restritos para poucas empresas hoje sofrem a pressão de novos concorrentes.

A expressão inovação está cada vez mais presente nos estudos da área de administração e aliado a ela a atividade empreendedora, que antes estava focada na criação de novos negócios e agora se volta para o interior das empresas, como um novo perfil das atividades e funções intrínsecas dos colaboradores.

A inovação pode ser percebida de várias formas nas organizações: novos produtos, remodelagem de produtos já existentes, novos processos internos, novas formas de atendimento a clientes, etc.

“A constante invenção de soluções pode ser percebida não somente como obra do homem, mas também como fórmula da natureza. O estudo da história mostra que de maneira geral, estar em transformação é uma das poucas coisas constantes nos sistemas. Percebe-se que sistemas que nunca se reinventam, transformam e adaptam tendem ao desaparecimento no curso do tempo”, Carlos Amorim Lavieri, 2005, USP.

O intraempreendedorismo é o trabalho do empreendedor dentro das corporações, o que torna as pessoas intraempreendedoras agentes da inovação, motivando a inovação e a evolução constante das organizações. “O empreendedorismo é um processo pelo qual se fazem algo novo (criativo) e algo diferente (inovador) com a finalidade de gerar riqueza para indivíduos e agregar valor para a sociedade”, Gina Paladino, 2006, FIEP.

A aplicação destes dois pontos de evolução nas organizações passa por etapas de mudanças da cultura organizacional e do perfil dos colaboradores. Mudança na cultura organizacional com a adoção de meios para a valorização da inovação no ambiente da empresa, e mudança do perfil dos colaboradores com o incentivo e adoção do perfil empreendedor dos mesmos, criando assim um ambiente inovador e empreendedor.  Para Schumpeter, produzir a Inovação e principalmente liderar (garantir) a implementação destas inovações nos processos produtivos era o papel exercido por aqueles que ele chamou então de empreendedores (SHUMPETER, 1982).

Estas mudanças serão os novos pilares para as organizações inovadoras e atualizadas.

“A empresa que se recusa a ser criativa, não aprimorando os seus produtos e sua estrutura, ou não estando atenta a novas descobertas desenvolvidas em outras partes do mundo, está fadada a ser superada rapidamente.” Roberto Duailibi, 1990.

Criação do ambiente Inovador com o Intra-Empreendedorismo

Como transformar o ambiente das organizações para uma cultura empreendedora e inovadora? Esta é a grande questão a ser avaliada pelos gestores das organizações modernas.

A primeira consideração que devemos fazer é com relação às características dos colaboradores da organização, que devem estar voltadas para o empreendedorismo e assim seja praticado o intraempreendedorismo e por consequência as ideias surjam na organização. Para a elevação desta característica devemos desenvolvê-la através de cursos e a organização deve abrir espaço para a criatividade dos indivíduos e das equipes, incentivando o surgimento de intraempreendedores e empreendedores corporativos. Pinchot percebeu que o empreendedor descrito por Schumpeter não era apenas aquele indivíduo que constrói uma empresa, mas também aquele que dentro das estruturas corporativas existentes age de modo inovador e se responsabiliza por implementar as invenções necessárias aos mais variados processos. (PINCHOT, 1978).

A gestão da empresa também deve ser considerada como ponto importante, já que as mudanças na cultura da empresa para uma valorização do intraempreendedorismos devem vir da alta direção das organizações, que deve apoiar as mudanças e implementar ações de gestão e compensação das inovações. A alta direção deve delegar poderes para as mudanças e também definir limites, pois será instalado um ambiente de liberdade para inovação na organização. Os gerentes devem assumir uma posição de “patrocinadores” dos intraempreendedores, dando-lhes apoio e uma direção na organização. Muitas vezes as organizações perdem oportunidades de melhorar sua competitividade porque a cultura empresarial, essencialmente avessa a mudanças, estimulava aquelas pessoas dentro da organização que seriam potenciais empreendedores a desistir dos projetos ou abandonar as empresas para implementá-las.

Métodos de incentivo aos intraempreendedores e as inovações também são fatores que facilitam a cultura inovadora nas empresas, motivando os colaboradores nas inovações e no desenvolvimento do potencial intraempreendedor. Alguns métodos de incentivos como prêmios, bônus, aumento de salário, promoção e também o reconhecimento público, são aplicados nos sistemas de gestão da inovação como incentivo e mantenedores do processo de inovação nas organizações.

Outros fatores também são importantes e devem ser considerados para a criação do ambiente inovador e do desenvolvimento do intraempreendedorismo nas organizações:

• A disciplina para tratar da inovação e dos seus processos, para que não se desvie dos objetivos de implantação de um sistema de Gestão de Inovação e intra-empreendedorismo nas organizações;
• Criar uma cultura do aprendizado e da pesquisa na organização para a evolução constante e busca de novos conhecimentos e técnicas para as organizações;
• Flexibilidade para mudanças, provocadas pelas inovações e para a implantação do sistema de gestão da inovação;
• Tolerância aos riscos e erros que podem vir de inovações e idéias empreendedoras, o risco calculado deve ser estimulado e acompanhado para evitar problemas que desestimulem novas tentativas de inovação;
• Criação de ambiente diferenciado para equipes que trabalhem com a inovação e com pesquisa; 

O processo de inovação e aplicação do intra-empreendedorismo nas organizações deve ser organizado para que tenha apoio dos colaboradores e sua participação contínua, assim a cultura inovadora se propaga pela organização e os colaboradores vão criando um perfil empreendedor. O processo como um todo deve ser tratado, do surgimento da idéia (tradução), da sua avaliação de viabilidade, implementar idéias e avaliar resultados, não esquecendo sempre do reconhecimento dos trabalhos.  
    
Liderança Intra-empreendedora.

As organizações modernas participam de mercados voláteis e competitivos onde o aumento das vendas torna-se cada vez mais difícil e existe uma dificuldade em se obter vantagens sobre os concorrentes, devido a estes fatores a inovação que advém de uma capacidade intraempreendedora dos colaboradores será o diferencial para obter lucros e vantagens competitivas.

A liderança das organizações terá um papel decisivo para a mudança da cultura interna, fomentando a inovação e o perfil empreendedor internamente.

Um líder que propicie a inovação deve valorizar seus subordinados por suas idéias, permitir uma liberdade para exposição e desenvolvimento de idéias, serem parceiro no desenvolvimento de inovações, assumirem riscos, compartilhar conhecimentos e estimular a criação. “Aqui as pessoa são desconfortavelmente estimuladas a ir além da função específica de seu cargo”, afirma Luiz Ernesto Gemignani, presidente da Promon.

A liderança empreendedora será o diferencial para a criação de equipes inovadoras e intraempreendedoras.
 
Empresas Inovadoras

As empresas “Inovadoras” já trabalham com o intraempreendedorismo e desenvolvem a cultura da inovação nos seus ambientes internos, para isto viram que não era necessário apenas investir em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e sim mudar suas culturas. Atualmente nestas empresas existe todo um ambiente voltado para a inovação, a gerência da empresa, os grupos de pesquisas, grupos multidisciplinares para estudos, sistema de motivação e premiação de inovações, sistema de gerência da inovação e do conhecimento.

Exemplos clássicos como a 3M umas das recordistas em registro de patentes em todo o mundo, onde existem sistemas sofisticados para a inovação, a Gillete que tem dentro da uma linha de testes dos produtos pelos colaboradores e que está sempre inovando da frente dos concorrentes, a inovação também vem por meio de serviços como a GOL que inovou na forma de serviços prestados aos clientes e também no público alvo de seus serviços.

Temos que salientar aqui que a inovação e o intraempreendedorismo não estão presentes somente nas grandes corporações, está também em organizações de pequeno e médio porte, onde o ambiente e a própria origem são propícios a estas atividades. 

Conclusão

Atualmente o perfil empreendedor das pessoas é visto como uma característica de suma importância, não só para a vida pessoal como também para o ambiente organizacional nos quais elas estão inseridas. Este perfil é o gerador de inovações nas organizações modernas, que já enxergaram este diferencial empreendedor e o potencial das inovações para alavancarem os seus negócios.

Organizações tradicionais com uma administração fechada e não inovadora estão caminhando para um futuro incerto onde os mercados estarão em mudanças contínuas e em evolução constante, abertos a novas idéias e altamente competitivos.

Os gestores serão os responsáveis para a mudança do perfil das organizações e pela conquista de novos caminhos para um futuro no mercado globalizado e competitivo, estando sempre abertos a inovação e ao novo perfil de colaboradores empreendedores.

No futuro as empresas inovadoras com profissionais intraempreendedores estarão presentes no mercado e com uma força a mais em relação a seus concorrentes, tornando-as competitivas e preparadas para atuarem nos mercados em evolução. E além do mais a economia mundial vive um período de valorização do conhecimento, com a inovação e o intraempreendedorismo tende-se a valorizar este bem das organizações.

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